Bolero En otro tiempo, el sonido de la aguja deslizándose sobre el vinilo… Escuchamos los misterios de la canción. Majestuoso, tu mirada se posó en la mía y dijiste que te ibas lejos de mí. ¿Qué tenías, corazón? Bailando, mi amor… 💧 (Ana Vilarejo)
Nascente do céu Da janela aberta, a tarde se esvai como nuvens que nascem no dia — se esvaem, e tingem de rosa a cor de uma candeia que aquece o que guarda no inverno, junto às estrelas. 💧 (Ana Vilarejo)
Banquete dos lábios À sombra das palavras, dou-lhes vida; além delas, outro mundo em seu fulgor… Tenho delas o sabor que se dissolve em taça — servindo rubis… 💧 (Ana Vilarejo)
Clima do tempo Risco um céu em outra página nesta hora calada; no copo, o gelo mistura, sem o Sol, o que causa. Do poema, a palavra sai sem sequer explicar o que quer dos meus lábios… 💧 (Ana Vilarejo)
Por um triz De uma noite — neon temperada de sonhos, desatamos nós. Sem ser dito o porquê de um minuto que não vira mais, se perdendo no ponteiro do amanhã… 💧 (Ana Vilarejo)