A quarta água Vale de Marte: Sal, gelo e argila. Dunas de areia No Sol escaldante. O som do vento; Das pedras, o silêncio. Águas mornas (Traço do tempo) No vale da Lua… 💧 (Ana Vilarejo)
Rosa do deserto Em terra seca, a poeira aponta o caminho, decifrando o sopro nas vestes; E o que direi se, no resto do poema, tenho olhos riscados de avelã e a alma untada de doces pomares, levando as dores para a colheita? 💧 (Ana Vilarejo)
Toramalli Os olhos peregrinam, procurando a mina de ouro que lapida na alma o seu brilho, desvendando seus mistérios sem títulos e nomes. Guarda, apaixonado, o que busca em outro olhar... 💧 (Ana Vilarejo)
Gotas azuis No mar da manhã — alagados de espumas que tocam nossos pés marcados na areia, um céu à luz de uma lua que desce devagar, revelando-se em segredo aos nossos olhos — tornando-se a cor do infinito. 💧 (Ana Vilarejo)
A lenda de O que podemos ser em outra dimensão, nessa desconhecida sintonia de ilusões vestidas no cabideiro das fantasias: a lenda ou encanto nu de avatares? 💧 (Ana Vilarejo)