Por um triz De uma noite — neon temperada de sonhos, desatamos nós. Sem ser dito o porquê de um minuto que não vira mais, se perdendo no ponteiro do amanhã… 💧 (Ana Vilarejo)
Mosaico de amor Trago letras indecifráveis que a distância insiste em esculpir. Pedaços cravados em pedras brutas, cristais quebrados em cicatrizes de luz. Trago letras do alfabeto inteiro, lapidando as linhas da saudade. 💧 (Ana Vilarejo)
Verso em mutação Sem ilusões, aqui estou, tomando um chá com ETs que, entre cometas e outros planetas, reconhecem o amor de sua estrela em um brilho ancestral… 💧 (Ana Vilarejo)
Seu poema Deixou em minha pele fogo tímido, inocente. Um segredo quente, inteiro em meus medos imprevisíveis. Feroz no que arde e devora a espera desse amor. 💧 (Ana Vilarejo)
Correm infinitos Renasce poente um verso no outro. Meu nome e tua voz antiga ecoam em mim, poema novo. Um gosto no teu jeito de chegar à lírica do lugar; em tuas mãos, pareço ser estrela. 💧 (Ana Vilarejo)
Temporal Nada irreal nos olhos rasos d'água; águas claras se despindo da tristeza banal. Gota a gota se misturam nesta trama sem perder o gosto de sal. 💧 (Ana Vilarejo)
Noites adentro Calada, conto as luas, ouvindo o teu silêncio em busca de mim. Da ilha, avisto o único sinal de amor, tornando este poema real. 💧 (Ana Vilarejo)