Sobrevoando o infinito Na cerimônia entre nuvens e cores, sua matiz no vento se afasta lentamente, deixando a chuva cair. Agora, tudo em você são asas que guardo em mim. 💧 (Ana Vilarejo)
Trilhando o sono Olhando a noite partir, aprisionando o sol nos meus dedos, repetindo no céu um labirinto de letras deitadas no papel, enquanto a estrela dorme, a chuva de um sonho cai. 💧 (Ana Vilarejo)
Mensageiro Caminhas na noite, compondo sem pressa, sem coragem de dizer à lua, do enxame de estrelas e multidões de nuvens, desenhando versos onde a rua termina, amanhecendo em um lugar azul. 💧 (Ana Vilarejo)
Concreto Seu som pelos cantos, soprando por todos os lados do verso, é um eco perto de algum lugar no tempo, no vento que passa sem direção. 💧 (Ana Vilarejo)
Bela vista Olhar discreto e, no semblante, um sorriso; vendo os olhos como estrelas nas doces recordações, deixando em passos lentos o reflexo e suas impressões no espelho. 💧 (Ana Vilarejo)